Categoria: Política

“A disputa da memória das ditaduras militares e o impacto da direita radical sobre as normas internacionais na América Latina”. O ciclo das ditaduras acabou há décadas, mas a disputa sobre a memória, o significado e as consequências daquele período sombrio segue mais acirrada que nunca, e faz parte da atualidade política da América Latina.

No final da semana, Lula viaja para Havana (Cuba) para participar da cúpula do G77 + China (grupo que congrega países em desenvolvimento) no sábado (16/09).

No 50º aniversário do golpe militar, o governo do presidente Gabriel Boric, instituições, universidades e municípios, entre outros, prepararam uma série de atividades para contribuir com a memória dentro do território nacional. Mas as autoridades estenderam o foco da comemoração pelos continentes sob um selo marcadamente cultural.

Mais que uma mera transferência de recursos às organizações culturais de base comunitária, a Cultura Viva é viva por conta da seiva que circula entre seu tronco, que vai às folhas, frutos e flores para depois retornar à raiz. Cultivem-na.

Em carta publicada em 5 de setembro, cerca de 300 milionários, economistas e representantes eleito, preocupados com o aumento da desigualdade, reclamam por acordo internacional pelo imposto sobre fortunas e eliminação de oportunidades de evasão fiscal.

Na nova razão hegemônica, a democracia navega com o leme do ajuste fiscal, desindustrialização, privatização, desemprego e sob pretexto da “narrativa de crise” guia o Estado de direito neoliberal.

Em nome da pacificação e da governabilidade, devemos abrir mão da exigência de punir os militares golpistas que apoiaram, direta ou indiretamente, a tentativa de golpe em 8/1? Ao poupar e anistiar militares golpistas não estaríamos, mais uma vez, poupando os militares criminosos, como os que torturaram e assassinaram presos políticos durante a ditadura militar?

Nota sobre o ensaio ‘Big Tech’, de Evgeny Morozov

A solidão do poder e o encastelamento dos líderes políticos muitas vezes impedem que os mesmos mantenham sua sintonia com o humor das ruas e com a temperatura e a pressão do Brasil profundo

Fotógrafo Evandro Teixeira registrou ditaduras