Bahia Governo Presente Futuro pra Gente

Autor: Luiz Marques

Luiz Marques é docente de Ciência Política na UFRGS, ex-Secretário de Estado da Cultura no Rio Grande do Sul

A roda gigante da violência

A violência sobre Alexandre de Moraes no aeroporto conjuminou uma agressão verbal – contra o ministro e a família – e a agressão física – contra o filho. Juridicamente, implicou uma coerção dirigida ao responsável por decisões relevantes para o futuro da República, na Suprema Corte e, em especial, na presidência do TSE

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O labirinto do genocídio

Não é a ausência de empatia que está em foco, senão a responsabilidade pelo extermínio dos que foram privados na doença pandêmica do tratamento adequado, e factível

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A ‘revolução passiva’ neoliberal

Apoiados em entidades patronais com a promessa de limpar as entranhas corrompidas do Brasil, Jair Bolsonaro e o ‘Chicago boy‘ usufruíram da disponibilidade ao sacrifício por parte da população que padeceu as políticas antissociais

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Sociedade do cansaço – nota sobre o ensaio de Byung-Chul Han

O filósofo radicado na Alemanha, Byung-Chul Han, em Sociedade do cansaço, considera que o fim da época bacteriológica coincide com a descoberta dos antibióticos, em 1928. A pandemia do vírus HIV que a partir de 1977-78 vitimou 32 milhões de pessoas e, do Covid-19, que no biênio 2020-21 cravou 15 milhões de óbitos, para não

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A distinção no neoliberalismo

As viagens nos respectivos foguetes de Richard Branson, fundador da Virgin Galactic, e de Jeff Bezos, fundador da Amazon, custaram R$ 26 bilhões cada uma. Elon Musk, fundador da SpaceX e da Tesla, foi o que conseguiu ir mais longe depois das expedições da Apollo. Roteiros de turismo espacial para biliardários entediados são uma vitória do egoísmo. (Imagem: captura de tela)

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A aventura da emancipação

Sem consolidar os direitos civis, sociais e políticos é impossível elevar a sociedade democrática a um patamar pós-capitalista, transcendendo as objeções limitadas à política e à economia neoliberais

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O espectro das jornadas de junho

O mal-estar foi canalizado pela Rede Globo para o tema da corrupção. As bandeiras originais foram sequestradas. O alvo migrou dos prefeitos e governadores para o Palácio do Planalto, o PT e a esquerda in totum. Propagou-se o vírus antipetista e antiesquerdista, fechando o doloroso ciclo do “mensalão” inaugurado em outro junho (2005), pelo deslocamento de decisões cruciais para fora de instâncias legítimas.

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Cães de guarda da ordem social

Para não fugir à regra lesa-pátria, remanescente do período colonial-escravista, os “caranguejos” do jornalismo nacional preferiram agourar o evento, em vez de divulgar a articulação pluralista para o reerguimento da Unasul.

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Participação em tempos modernos

O Orçamento Participativo sinalizou o anseio de intervenção popular na esfera política para decidir sobre a distribuição de recursos do erário. Contribuiu para racionalizar a receita, controlar a aplicação do excedente público e promover uma pedagogia profana, alheia ao léxico palaciano, sobre o funcionamento institucional do Estado. (Crédito: Ascom/Seplan – Governo da Bahia)

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Crise – o escudo neoliberal

Desde os anos 1970-1980, a população mundial vive sob a explanação legitimadora de uma crise; não a passageira, mas a duradoura. Lá se vão mais de quarenta anos, praticamente duas gerações em que – antes de falar mamãe – os bebês desde cedo aprenderam a conhecer e temer o lobo mau, a crise.

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