Bahia Governo Presente Futuro pra Gente

Autor: Luiz Marques

Luiz Marques é docente de Ciência Política na UFRGS, ex-Secretário de Estado da Cultura no Rio Grande do Sul

Desafio da reconstrução no RS

O desrespeito pelo meio ambiente e a falta de noção sobre os ganhos da sociabilidade, voltada ao bem comum, levaram à catástrofe no RS.

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Camarada: do político ao social

A etimologia latina de camarada remonta à camera, quarto ou abóboda, o espaço que estabelece a divisória entre quem está dentro e quem está fora. Em francês, camarade indica umquartel, algo compartilhado por soldados. Em alemão, genosse está vinculada ao verbo geniessen, que indica o desfrute coletivo de uma propriedade. Em russo, tovarish, advém de tovar, que reporta a irmãos no comércio. Em chinês, tongzhi substitui as designações de hierarquia e de gênero pelos vetores igualitaristas.

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Carrossel dos afetos políticos

Na abertura dos anos 1990, Pierre Bourdieu publica a pesquisa A miséria do mundo. A brochura de capa dura, para que o signo da miséria não se convertesse na miséria do signo, vira best-seller com 80 mil exemplares vendidos. Destrincha a “miséria de condição” dos subalternos no capitalismo e a “miséria de posição”, o lugar

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A necropolítica de Israel

O sionismo, ao associar a religião ao nacionalismo belicista em expansão, encarna uma ameaça – para além da Faixa de Gaza – à paz na região, às relações internacionais e à humanidade. A extrema-direita aplaude o genocídio. (Foto de Gaza: Unicef/Reprodução).

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O papel dos preconceitos

O preconceito é o julgamento prévio, inflexível e carregado de negatividade sobre um indivíduo ou um grupo. O termo deriva do latim, prejudicium, prejuízo, mesmo em face do contraditório fundado em fatos. Na ciência política, designa o julgamento antecipado.

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      Labirinto da extrema-direita

Atrás da tal liberdade defendida pelo populismo direitista, para ludibriar, encontra-se o inadmissível negacionismo da dignidade humana, junto ao tratamento dos recursos naturais como mercadorias extrativas para potencializar o lucro imediatista.

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A esquerda e a democracia

A democracia precisa ser aperfeiçoada até para materializar promessas da modernidade, presentes nos valores civilizatórios. O governo Lula lidera a travessia, numa conjuntura de adversidades. A barbárie fincou raízes de opressão neocolonialista, no lapso 2016-22

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Negacionismo, barricada da barbárie

A legitimação da realidade paralela (negacionismo) é garantida no ativismo das redes sociais, nos quais o democratismo dá voz ao nonsense e ao sentimento de importância dos que, pisados pelos de cima, desejam pisar nos de baixo.

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Lula e as desigualdades

Não se vence a opressão sem enfrentar a resistência do status quo. Governar é optar. A esquerda não pode abdicar do discurso utópico em nome do conformismo com a ordem liberal. O Estado de direito democrático, per se, não enche barriga e não fabrica emprego com dignidade

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Capitalismo em tempos do cólera

No Brasil, parcela das ditas “elites” endossa o golpe de 8 de janeiro. No fundo têm-se, de um lado, a defesa das finanças e do laissez-faire – o livre mercado; e de outro, o apoio à regulamentação – o planejamento de Estado.

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