Categoria: Europa
O que vai pelo mundo
O mais dramático dos subprodutos deixados pelas mudanças climáticas é a fome que, em 2023, atinge 735 milhões de pessoas. Esse é o número informado pela FAO-Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura. Mas não são apenas as mudanças no clima do planeta as responsáveis pelas secas, inundações e ondas de calor. A pobreza é uma causa junto com os conflitos e guerras que destroem a agricultura, forçam o êxodo das pessoas e impedem o acesso aos alimentos. A fome é também causa de desnutrição, retardo no crescimento e morte. Além de provocar violência, conflitos e instabilidade social
Leia maisA Europa e a miséria
Dominada por sistemas neoliberais na economia e pela direita na política, a Europa de hoje contabiliza mais de 120 milhões de pessoas que vivem na fronteira da miséria numa população de pouco mais de 500 milhões de habitantes nos 26 países que compõem a União Europeia
Leia maisOs crimes da internet
A Cambridge Analytica, onde trabalhava o notório ativista de extrema direita Steve Bannon, explorou profundamente em suas campanhas ‘fake news’ destinadas a dirigir o voto nas campanhas eleitorais em que ele foi o responsável pela estratégia
Leia maisA Europa no vale das sombras
Há quem afirme que a decadência da Europa teve início com a sua incapacidade de impedir, em fins do século19 e início do século 20, a aparição de uma direita que degenerou no fascismo e no nazismo. Teve de contar com a intervenção dos Estados Unidos e da União Soviética, o que consolidou sua trajetória de decadência
Leia maisChamadas para fim do mundo
Em Nova Iorque existe um relógio que não informa as horas. Exibe uma contagem decrescente e avisa quanto tempo resta para o ponto de não retorno, quando de nada adiantará qualquer esforço para evitar a destruição do mundo tal como a humanidade o conheceu até agora. Pois talvez não exista mais a humanidade.
Leia maisA visão distópica do mundo
As recentes eleições nas províncias alemãs e para o governo da Espanha levantam mais uma vez a preocupação com o futuro da Europa. Os partidos neonazifascistas apresentam-se hoje com votações acima de 15 por cento em 19 países e só não possuem representantes nos parlamentos da Lituânia, Malta e Irlanda. Cada vez mais a atuar como aliada preferencial da direita tradicional, a extrema direita articula-se em frentes, elabora planos internacionais e confia no que acredita ser inevitável: a conquista do poder em todos os países. É o vislumbre de um mundo sombrio, distópico e miserável.
Leia maisO continente fecha as suas portas
Os partidos políticos de cunho neofascista e outros também do campo da extrema direita acusam os imigrantes da falta de emprego, da criminalidade crescente, pelo ódio religioso e pelos ataques terroristas. O discurso populista e demagógico atrai grande parte dos eleitores de classe média e aqueles partidos radicais estão a chegar ou já estão no poder na Hungria, Polônia, Áustria, Itália, Suíça, Dinamarca, Noruega. Na França, o neofascista Rassemblement National (em português ‘Reagrupamento Nacional’), liderado por Marine Le Pen, é o novo nome do Front National (‘Frente Nacional’). Chegou perigosamente em segundo lugar nas últimas eleições para a Presidência da República
Leia maisAcordo quase unânime marca o fim da cúpula América Latina-EU
Líderes dos blocos buscaram cooperação econômica e ambiental, sendo registrada apenas uma divergência no tema da guerra na Ucrânia. Acordo histórico destinará bilhões para projetos de desenvolvimento sustentável na região. Protestos e encontros bilaterais marcaram o evento
Leia maisOs crimes contra o jornalismo
Nos últimos cinco anos, 22 jornais pelo mundo foram fechados devido à pressão de governos em represália a matérias publicadas contra seus interesses. Muitos conseguiram sobreviver precariamente em edições online depois de terem colaboradores presos, sofrerem censura direta, perseguições fiscais e muitos processos judiciais que os inviabilizaram. Fica às vezes no público a impressão de que o fechamento foi devido a má administração ou desinteresse dos leitores quando na verdade foram sufocados e, podemos dizer, assassinados
Leia maisO submundo da política
São jovens entre 16 e 25 anos que formam a mais aguerrida militância dos movimentos neonazistas. Mas estes movimentos não existem apenas na Alemanha, onde talvez tenha sido o seu berço. Espraiaram-se por praticamente todos os países da Europa e já mostram força nos Estados Unidos, que amam ver-se a si próprios como os campeões da liberdade, a ponto de terem feito guerras contra outros países sob o pretexto de implantar a democracia
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