Bahia Governo Presente Futuro pra Gente

Autor: Liszt Vieira

Liszt Vieira é integrante da Coordenação Política e Conselho Editorial do Fórum 21 e do Conselho Consultivo da Associação Alternativa Terrazul. Foi Coordenador do Fórum Global da Conferência Rio 92, secretário de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro (2002) e presidente do Jardim Botânico fluminense (2003 a 2013). É sociólogo e professor aposentado pela PUC-RIO.

Terrorismo militar

Os militares que apoiaram, direta ou indiretamente, o vandalismo que destruiu as sedes do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário, não podem escapar impunes. Isso seria um golpe mortal na frágil democracia brasileira

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Além da Eleição: O Recado da Argentina.

A questão que se coloca é determinar quais são as condições favoráveis ao advento de uma onda vitoriosa de extrema direita. A primeira delas, e talvez a mais importante, é o desgaste dos partidos tradicionais, seja de direita ou de esquerda. Isso está claro na situação argentina, e não só. Afinal, a ascensão da extrema direita é um fenômeno global.

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Cúpula da Amazônia: Mais do mesmo?

Nada garante, porém, que as boas intenções anunciadas na Declaração final da Cúpula Amazônica serão levadas à prática. No que se refere às decisões dos encontros internacionais de meio ambiente, de clima ou biodiversidade, as promessas não saem do papel e os Governos não cumprem os compromissos assumidos ou, quando cumprem, ficam muito aquém das Resoluções aprovadas. Ao não fixar metas nem prazos, a Cúpula Amazônica será uma importante referência política que, provavelmente, corre o risco de permanecer no plano das intenções.

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A voz da ciência: A Amazônia ameaçada.

A Cúpula da Amazônia, a ser realizada nos dias 8 e 9 de agosto em Belém, deve reunir milhares de pessoas, além dos Chefes de Estado dos países amazônicos. Estarão presentes milhares de ativistas de movimentos sociais e organizações da sociedade civil voltadas para as questões ambientais, culturais, sociais, econômicas, políticas e étnicas da Amazônia. Entre eles, destacam-se os representantes de camponeses, quilombolas, indígenas, trabalhadores urbanos, entre outros. O Movimento de Trabalhadores Sem Terra (MST) e os Atingidos por Barragens (MAB) são presenças garantidas. 

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Morte pelo calor: o filme já começou

O capitalismo baseado na energia fóssil e na destruição dos recursos naturais ameaça a sobrevivência da espécie humana no planeta. O calor que este ano assola todo o hemisfério norte, provocando incêndios e mortes, é apenas um sintoma inicial. O filme já começou, e se trata de um filme de horror. (Imagem: Senado Federal)

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Violência no Campo: Do Patriarcado à Barbárie

Dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT) sobre conflito no campo no Brasil mostram que entre os anos de 1985 e 2021 foram registrados 1.536 crimes de assassinato resultando em 2.028 mortos. No entanto, apenas 147 desses crimes foram julgados. Ou seja, cerca de 90% dos casos de assassinatos deste período não tiveram qualquer tipo de julgamento.

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A Encruzilhada: Presidencialismo de Coalizão ou Parlamentarismo De Fato?

O resultado de tudo isso é imprevisível. Se nada ocorrer, estaremos diante de um regime híbrido, não previsto na Constituição, misturando elementos do presidencialismo e do parlamentarismo. Um monstrengo que poderia ser chamado de “Parlamentarismo de Coalizão”. Na prática, teríamos um Primeiro Ministro de fato tratando de muitos assuntos internos e um Presidente da República cuidando principalmente das relações internacionais.

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Petrobras x IBAMA: O Futuro Em Questão

A Petrobras afirma que a perfuração de poço objeto do pedido de licenciamento ocorreria a uma distância de 175 quilômetros da costa do Amapá e a mais de 500 quilômetros de distância da foz do rio Amazonas. Mas o potencial de impacto ambiental em caso de acidente seria enorme. Acidentes com a indústria petrolífera não são raros e geram consequências desastrosas.

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CLIMA: O MUNDO NA ENCRUZILHADA

O IPCC conclui que há mais de 50% de chance de que o aumento da temperatura global atinja ou ultrapasse 1,5 graus C entre 2021 e 2040. Num cenário de altas emissões, o mundo pode atingir esse limiar ainda mais cedo – entre 2018 e 2037.

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Soberania: no Estado ou no mercado?

Por trás do conflito entre o Governo e o Banco Central sobre a taxa de juros, encontra-se uma questão política da maior gravidade: o deslocamento da soberania do Estado para o Mercado. Recuperar o papel do Estado e do investimento público como eixo central do projeto de desenvolvimento é a utopia possível de ser alcançada hoje.

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