Autor: Paulo Kliass
Juros: herança maldita de Bolsonaro
A tecnocracia financista precisa ser pressionada a mudar o seu comportamento e a se adaptar à nova realidade de um País que deseja romper com o desastre provocado pelo governo passado e abrir o caminho para o desenvolvimento econômico e social
Leia maisLula e os preços dos combustíveis
Não existem argumentos razoáveis para que seja encaminhada a proposta de retomar de forma repentina a tributação dos combustíveis. A consequência imediata de tal medida equivocada e isolada será o de aumentar os preços dos derivados para os consumidores
Leia maisDespesa com juros não tem teto
A questão essencial que se coloca para as forças progressistas é recuperar o desastre representado por esses últimos 6 anos de destruição do Estado e de desmonte de políticas públicas, levados a cabo pelas duplinhas Temer & Meirelles e Bolsonaro & Guedes. E isso tem um custo econômico e financeiro. A implementação de uma estratégia para recolocar o Brasil nos trilhos vai exigir também um esforço fiscal. Porém, felizmente, temos condições para encarar esse desafio sem maiores riscos de “quebradeira do país”, como bradam aos quatro cantos os arautos da austeridade irresponsável
Leia maisA SELIC e a inflação
Ao longo das últimas semanas, o debate acerca dos rumos de nossa economia tem sido ocupado pelos assuntos que giram em torno da questão da política monetária. Afinal, estão mais do que evidentes todas as tentativas de colocar em marcha medidas de sabotagem ao sucesso do terceiro mandato do Presidente governo Lula. É o caso, por exemplo, das inciativas tomadas de forma meticulosa pelo Presidente do Banco Central (BC) e aplaudidas pelos articulistas que reverberam os interesses do sistema financeiro em nosso País.
Leia maisLula, juros e bancos públicos
Para obter alguma decisão favorável às necessidades de uma SELIC compatível com um cenário de crescimento das atividades, Lula precisaria convencer a maioria do COPOM daquilo que eles são contrários.
Assim, ou Roberto Campos Neto e seus diretores renunciam aos seus cargos ou fica muito difícil termos uma política monetária harmonizada com os desejos do Presidente da República.
Quem manda na política monetária?
O COPOM deveria ter a obrigação de acompanhar a legitimidade do governo que acabou de tomar posse e articular a política monetária às necessidades mais gerais da política econômica.
Leia maisA retomada do Mercosul
O simbolismo da retomada das atividades pró ativas do governo brasileiro no campo da diplomacia foi muito forte. Lula decidiu realizar a sua primeira viagem ao exterior duas semanas após a posse e logo após ter encaminhado soluções para a crise provocada pelos atos golpistas do dia 8 de janeiro. Os países escolhidos como destino são nossos vizinhos e participam do Mercosul.
Leia maisO terrorismo bolsonarista e a economia
O intervalo foi de apenas uma semana. Entre a maravilhosa e emocionante jornada da posse de Lula na Esplanada dos Ministérios no domingo dia 01 de janeiro e a crueldade criminosa dos atos terroristas perpetrados pela horda fascista do bolsonarismo no dia 08 fica o retrato contraditório de um país que saiu dividido do processo eleitoral.
Leia mais40 anos em 4
A consolidação de um arco de alianças mais amplo para vencer as eleições em outubro passado criou algumas dificuldades na composição da equipe do novo governo. Lula reconheceu a necessidade de atrair forças políticas mais conservadoras para vencer no segundo turno e também para assegurar um mínimo de governabilidade nas relações do Executivo com o Congresso Nacional. Isso implicou a nomeação de representantes de tais setores no primeiro escalão do governo.
Leia maisOs riscos de Tebet no Planejamento
Tebet não é uma especialista em orçamento ou planejamento. É de se imaginar que vá se cercar de economistas de sua órbita política próxima, onde figuram pessoas que não apresentam as credenciais de uma figura como a professora Esther Dweck, por exemplo.
Leia mais