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Marina cobra investimentos internacionais para reduzir o desmatamento na Amazônia

Marina cobra investimentos internacionais para reduzir o desmatamento na Amazônia

A mídia internacional ainda repercurte os desdobramentos dos atos golpistas do último dia 8 de janeiro, e também dá destaque para o discurso de Marina Silva no Fórum Social Mundial e às manobras do governo Lula e da Justiça brasileira para reverter decisões tomadas por Jair Bolsonaro.

Em Davos, onde participa do Fórum Econômico Mundial, a ministra do Meio Ambiente Marina Silva cobrou os investimentos internacionais prometidos pelas nações desenvolvidas para ajudar o Brasil a reduzir o desmatamento na Amazônia. De acordo com a Reuters, Marina disse também que o país “recuperou a confiança do Parlamento Europeu com relação à resistência ao acordo comercial da UE com o Mercosul” e que o novo governo brasileiro “está reconstruindo agências e políticas ambientais ‘completamente desmanteladas’ pela administração anterior”.

O português ‘Jornal de Notícias’ reportou a suspensão do Supremo Tribunal Federal ao indulto de Bolsonaro aos autores do massacre do Carandiru (1992). A decisão responde a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que considerou que o indulto concedido por Bolsonaro em 23 de dezembro, pouco antes de deixar o poder, constitui um “atentado contra a dignidade humana e os princípios de direito internacional público”.

O ‘The Brazilian Report’ repercutiu a declaração do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, que anunciou sua intenção de retirar do Conselho de Genebra uma declaração antiaborto assinada em 2020 pelo então presidente Jair Bolsonaro. Além do Brasil, também assinaram o documento os Estados Unidos – sob o comando de Donald Trump – e outros 32 países, alguns com históricos duvidosos em relação a direitos humanos, como Belarus, Polônia, Arábia Saudita e Sudão.

Ainda sobre os ataques golpistas que culminaram na tomada e depredação dos edifícios institucionais em Brasília no último dia 8, a BBC deu destaque para a acusação da PRG contra 39 pessoas pelo suposto envolvimento na invasão do prédio do Senado Federal, e o ‘La Nación’ noticiou a expulsão de 43 militares encarregados da segurança da residência presidencial. De acordo com a reportagem, a resolução do governo brasileiro não especifica os motivos da saída dos militares, mas ocorre depois que “centenas de pessoas invadiram o Planalto e os palácios do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) no domingo, 8 de janeiro, em ocorrências que ainda estão sob investigação da Justiça”. O francês ‘Le Monde’ apresentou uma análise de mais de uma centena de imagens que comprovam o envolvimento das forças de segurança com os atos golpistas do início do ano.

O TSE exigiu que Bolsonaro explique decreto que suspendia as eleições. No texto do argentino Clarín, “um juiz do Tribunal Superior Eleitoral exigiu explicações do ex-presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira sobre a minuta do decreto que institui o estado de emergência nacional que anula as eleições de outubro vencidas por Lula da Silva e intervém no referido Tribunal. O documento, encontrado em busca na casa do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro e depois secretário de segurança de Brasília (quando ocorreu o assalto aos cargos do poder) Anderson Torres, foi considerado inconstitucional por especialistas.”

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