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Governo e MST enviam 2 toneladas de alimentos para famílias em Gaza

Governo e MST enviam 2 toneladas de alimentos para famílias em Gaza

O governo brasileiro anunciou a doação de duas toneladas de alimentos aos cidadãos palestinos que estão sendo bombardeados na Faixa de Gaza pelas Forças Armadas de Israel. Os alimentos foram produzidos pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), “o maior movimento de reforma agrária da América Latina”, destaca o argentino El Chubut.

Em nota à imprensa, o Ministério das Relações Internacionais informou que o carregamento – contendo arroz, derivados de milho e leite em pó – foi levado por avião da FAB que partiu do Brasil na segunda-feira (30) rumo ao Egito. Segundo o MST, a meta é chegar a 100 toneladas de alimentos.

O pouso ocorreu por volta das 16h30 do horário local, 11h30 no horário de Brasília. Depois de fazer a entrega das doações, o avião retorna ao Brasil.

Além do voo que enviou as doações, o governo mantém um avião presidencial estacionado no aeroporto do Cairo, no Egito, desde a quarta-feira (18/10), com o objetivo de buscar um grupo de brasileiros que estão na Faixa de Gaza. A saída do grupo depende de uma autorização tanto de Israel como do Egito. As negociações estão ocorrendo através do presidente Lula e do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

Alessandro Candeas, embaixador do Brasil na Palestina ressaltou que “os brasileiros têm que ser autorizados a sair o mais rápido possível pelas partes envolvidas, para retornarem a salvo ao Brasil” já que “as perspectivas são de rápida degradação das condições de vida e segurança”. O Itamaraty alugou um apartamento no sul de Gaza para os brasileiros que aguardam autorização para cruzar a fronteira.

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A Polícia Federal (PF) brasileira recebeu oficialmente a responsabilidade pela segurança do presidente Lula e do seu vice, Geraldo Alckmin, conforme decreto publicado nesta terça-feira (31) no Diário Oficial, anunciando a criação da Diretoria de Proteção à Pessoa (DPP).

O decreto, informa a agência cubana Prensa Latina, põe fim a uma disputa entre as forças de segurança e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que reivindicava essa função, exercida durante o mandato do ex-presidente (2019-2022).

Em junho, a Casa Civil anunciou que adotaria um “modelo híbrido”, envolvendo a participação de militares e policiais federais na segurança, presidencial, com coordenação do GSI. O plano foi parcialmente mantido, e o decreto agora divulgado estabelece uma das funções que uma das funções da PF perante a DPP será a segurança de autoridades estrangeiras em visita ao país e de autoridades brasileiras que solicitarem tais serviços.

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O presidente Lula afirmou nesta terça-feira (31), em seu podcast semanal, que o jogador argentino Lionel Messi deve servir de exemplo para os jovens atletas brasileiros, lamentando que o Brasil não tenha gerado “um ídolo de verdade” há muitos anos e que, por isso, não conseguiu vencer a Copa do Mundo desde 2002, escreve o uruguaio Ámbito, que sugere: seria uma alfinetada para Neymar?

A agência cubana Prensa Latina destacou a critica do presidente à venda prematura de talentos do futebol brasileiro para outros países. “Eu, às vezes, fico triste porque no Brasil a molecada é vendida com 15, 16, 17 anos. E depois a gente compra o cara aposentado já, com 36, 37 anos”, avaliou.

Lula também elogiou a política esportiva de seu governo iniciada em seus mandatos anteriores, que apoiou financeiramente e com planejamento logístico os atletas olímpicos.

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Do Brazilian Report: Nesta terça-feira, 31 de outubro, Lula completa 35 dias sem nomear um Procurador-Geral, marcando o período mais longo desde a redemocratização do país e ultrapassando o ex-presidente José Sarney, que levou 34 dias em 1989 para fazer a nomeação.

Augusto Aras, que concluiu seu segundo mandato como chefe do Ministério Público Federal (MPF) em 26 de setembro, teve sua gestão marcada pela complacência em relação ao governo do ex-presidente. Ele buscou uma terceira nomeação por parte de Lula, explorando possíveis investigações sobre a gestão de Bolsonaro durante a pandemia, mas somente após a derrota deste nas eleições.

O presidente tem enfrentado pressões para cumprir suas promessas de promover a diversidade, nomeando mulheres negras tanto para o Ministério Público Federal (MPF) quanto para o Supremo Tribunal Federal (STF), que possui uma vaga em aberto desde a aposentadoria da Ministra Rosa Weber, em setembro.

*Imagem em destaque: (Reprodução/MST/@yurigringo)

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